Vamos falar da Anatomia das Finanças Pessoais? Tal e qual para a prevenção de doenças e a busca de uma vida saudável, a gestão do Dinheiro deve estar ligada ao comportamento de determinados órgãos do corpo humano. Mas veremos aqui que, em algumas ocasiões, os órgãos que norteiam essa gestão não são os mais indicados para tal.
O Coração e o Fígado
Muitas pessoas administram o seu Dinheiro com o Coração: as compras por impulso e o medo de investir são exemplos de como os sentimentos superam a racionalidade para quem quer gerir as Finanças Pessoais. Movimentam os seus recursos baseados nos sentimentos que afloram em determinados momentos, como a vaidade, o medo, a ganância ou a paixão.
Outras, porém, administram os seus recursos financeiros com o Fígado: a depender dos humores do dia, gerem Despesas e Receitas ao sabor dessas variações. A expressão popular “estar com a figadeira“, que sugere uma oscilação do estado mental, geralmente negativa, retrata bem esse tipo de atitude. Mais uma vez compromete-se o Racional em favor do Emocional.
O Cérebro e o Estômago
Entretanto, para uma gestão efetiva do dinheiro, os órgãos envolvidos devem ser outros. E um deles é, certamente, o Cérebro. Seja para adquirir Literacia Financeira, para definir estratégias ou criar possíveis cenários para as variações de Receitas e Despesas. Racionalizar os movimentos financeiros, sejam os de entrada ou saída de dinheiro, é de extrema importância para a gestão das Finanças Pessoais.
Mas outro órgão importantíssimo na gestão das Finanças Pessoais é o Estômago. No sentido figurado, dizemos sempre que, em determinadas situações “é preciso ter estômago” para as suportar. É o órgão que digere os alimentos e que costuma nos incomodar em momentos de dificuldade. Ajuda-nos a manter o racional em situações de Emergências Financeiras ou perdas nos Investimentos, por exemplo.
Porque as Finanças Pessoais são… Pessoais!
O exposto acima nos leva ao conceito de Finanças Pessoais. Os indivíduos e as famílias, ao escolherem a forma de gerir o seu Dinheiro, devem ter em conta as suas características e necessidades. Cada caso é um caso, é único e deve ser tratado como tal. Nesse momento é crucial compreender a Anatomia das Finanças Pessoais.
“A relva do vizinho parece sempre mais verde“, diziam os nossos avós. Reflete um comportamento muito comum na nossa sociedade, onde a aparência e, por vezes, a ostentação material é invejada e perseguida por muitos. Típica utilização do Coração e do Fígado para a gestão do Dinheiro. Se indivíduos e famílias utilizarem o Cérebro e o Estômago para cuidar das suas Finanças, direcionarão esforços para as suas reais necessidades e não para imposições sociais ou a futilidade da aparência.
Conclusão
Compreender a Anatomia das Finanças Pessoais é fundamental para a boa gestão das Finanças Pessoais. Muitas vezes, indivíduos e famílias utilizam o Coração e o Fígado para essa gestão. Assim, deixam-se levar pelo impulso do consumo, pelo medo do risco e outros sentimentos que impedem o seu progresso.
É preciso, ao invés, utilizar o Cérebro e o Estômago, que proporcionam a busca pelo conhecimento, a racionalização da gestão financeira e a resiliência para enfrentar situações menos favoráveis. Essa atitude também conscientiza indivíduos e famílias de que as suas Finanças são Pessoais, ou seja, têm características próprias, independente do que ocorre com outros indivíduos e famílias.
Referências
Artigo neste website: A Psicologia do Dinheiro
Artigo sobre Psicologia Financeira: A Psicologia Financeira E Nossa Relação Com O Dinheiro
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